quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A criança negra em situação de desvantagem e vulnerabilidade.


O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe em seu artigo 5° que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência ou abandono, discriminação, de exposição à situação vexatória, de crueldade, tratamento desumano ou opressão.
Mas como garantir esses direitos se na própria escola a criança negra é vítima de discriminação, muitas vezes expostas à situações vexatórias, desumano ou opressor?
O que falar dos alunos negros que são tratados com inferioridade, que nunca vêem seus heróis e os traços da beleza negra ilustrando os painéis da escola ou da menina negra que nunca é escolhida para ser a rainha ou a princesa na peça teatral, além das piadas e deboches muitas vezes frequentes sobre sua cultura.


O papel da escola na promoção da igualdade racial/étnia

Primeiramente os educadores precisam conhecer a lei não apenas para evitar a ilegalidade, mas para explorar as possibilidades que esta mesma lei oferece.
Os conteúdos escolares devem contribuir para o superamento da visão esteriotipada e preconceituosa em relação à cultura negra, em contrapartida deve ocorrer o fomento pelo respeito à diversidade cultural não existindo cultura inferior ou superior ou povos “sem cultura”.
A auto-estima dessas crianças também precisa ser trabalhado aliado a valorização dos seus traços, o modelo de beleza que a mídia nos impõe precisa ser posto em debate, esse padrão que mulher só é bonita se tiver cabelos lisos e pele branca tem de ser questionado e não apenas as figuras de negros escravizados e em situação de desigualdade devem ser trabalhados e expostos em cartazes e painéis.
A escola precisa estar bem preparada para acolher a pluralidade étnica e cultural. O processo educativo deve comprometer-se a criar uma via de acesso para a criança negra resgatar sua identidade, auto-estima e autonomia. Os seus direitos nunca serão de fato cumpridos enquanto continuarem invisíveis ao currículos escolares, enquanto os seus saberes forem considerados inferiores ou enquanto não houver um empenho educacional de garantir iguais condições de acesso e permanência para todos.




Jaciede Rodrigues Silva.


domingo, 11 de janeiro de 2009

Férias!!!


Tô meio OFF do blog, mas é que eu tô de Fériasssssssss!!!